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Mona Lisa ("Senhora Lisa") também conhecida como A Gioconda (em italiano: La Gioconda, "a sorridente"; em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo ("Senhora Lisa esposa de Giocondo") é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

Sua pintura foi iniciada em 1503 (terminando-a três ou quatro anos mais tarde) e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.

Muitos historiadores da arte acreditam que a reverência de Leonardo da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. A linha do horizonte se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, fazendo com que a Mona Lisa pareça muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.

A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, e é uma das suas maiores atrações.

História A pintura foi levada da Itália para França pelo próprio Leonardo da Vinci, em 1506, quando este foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. Francisco teria então comprado a pintura, que passou a estar exibida em Fontainebleau e, posteriormente, no Palácio de Versalhes.

Só após a Revolução Francesa o quadro foi exposto no Museu do Louvre, onde se conserva até hoje. O imperador Napoleão Bonaparte ficou apaixonado pelo quadro desde a primeira vez que o viu, e mandou colocá-lo nos seus aposentos. Porém, durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da coleção do museu francês, foram escondidas em um lugar seguro.

A 21 de agosto de 1911, cerca de 400 anos após ser pintada por Da Vinci, a Mona Lisa foi roubada. O roubo só foi descoberto 28 horas depois, porque funcionários e guardas do museu que viram o espaço vazio na parede pensaram que a pintura teria sido retirada para ser fotografada. Algumas pessoas, incluindo o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e/ou interrogadas sob suspeita do roubo da obra-prima da pintura italiana. Apollinaire foi solto após uma semana de detenção preventiva, mas Picasso foi apenas interrogado.

Pensou-se que a pintura estava perdida para sempre. Porém, a obra reapareceu dois anos depois, a 12 de dezembro de 1913, em Florença, nas mãos de um antigo empregado italiano do Museu do Louvre, Vincenzo Peruggia, que era de fato, o verdadeiro ladrão.

Em 1956, um homem jogou ácido sobre ela, danificando parte inferior da obra; o processo de restauração foi demorado. No mesmo ano, um boliviano jogou uma pedra contra a obra, estragando parte da sombra no olho esquerdo da musa de Da Vinci, sombra esta que é comumente confundida com uma sobrancelha, porção de pelos que a Mona Lisa não tem.

Em 2 de agosto de 2009, uma mulher russa jogou uma xícara vazia de café contra o quadro. A pintura não foi danificada, pois a xícara quebrou na proteção de vidro à prova de balas que existe antes do painel. Segundo as autoridades, a mulher só fez isso porque estava indignada após não conseguir a cidadania francesa. A russa foi presa imediatamente.

c. 1503-1519
Wood (poplar)
77.0 x 53.0cm
INV779
Imagem e texto cortesia de Wikipedia, 2023

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